
O que está acontecendo sob os panos, e por trás das matérias pagas na grande imprensa, que mostram como a Cultura no DF "vai muito bem, obrigado" é que o projeto verdadeiro é fazer da Secretaria de Cultura um cabide permanente de empregos. Além poder colocar centenas de apadrinhados e utilizar os cargos comissionados como moeda política, a Secult é guardiã de uma mina de ouro, que é o FAC.
É nele onde estão as grandes cifras. Há muito tempo que os políticos já conhecem as vantagens políticas e financeiras de aparelhar os órgão de cultura (vide a Ministério da Cultura e a Lei Rouanet).
É nele onde estão as grandes cifras. Há muito tempo que os políticos já conhecem as vantagens políticas e financeiras de aparelhar os órgão de cultura (vide a Ministério da Cultura e a Lei Rouanet).
Para fazer isso é necessário acabar com a Carreira de Atividades Culturais. O último concurso para a Secretaria de Cultura ocorreu há 30 anos. Ou seja todos servidores da casa ou já aposentaram, ou se aposentarão nos próximos anos. Quando o último servidor se aposentar, a Carreira poderá ser extinta. Condenando ao amadorismo, ao imediatismo e ao oportunismo.
Apesar do Inquério Civil Público do MPDFT instaurado contra a secretaria, ainda em 2015, e diversas ações judiciais, a Secult briga com muito afinco para proteger seus comissionados (muitos ptistas demitidos do MinC).
Na mentalidade da atual administração, não há ganhos em colocar o aprovados em concursos que não devem subordinação aos esquemas políticos que a pasta vem sido executora.
A Secretaria teve aproximadamente 58 aposentadorias no atual governo (de janeiro de 2016 a fevereiro de 2017). No governo passado foram aproximadamente 101 aposentadorias (de 2012 a 2015).