O Ministério Público de Contas suspendeu, na última quarta-feira (15/2), contrato de R$ 80 mil para consultoria de carnaval com o ptista Guilherme Varella. O caso foi denunciado pelo Bastidores de Brasília na semana passada. Em representação, o órgão apontou inúmeras ilegalidades como a ausência de pesquisa prévia, no quadro de servidores do GDF, de profissionais capacitados a realizar os produtos pretendidos, e a inexistência de estudo prévio de mercado para conhecimento de potenciais consultores com expertise na elaboração de políticas públicas culturais, em especial de carnaval de rua.
Segundo a representação, “o Projeto Básico da contratação foi elaborado com base unicamente na proposta de consultoria encaminhada pelo profissional – proposta que, inclusive, possuía data anterior à do próprio projeto básico –, e que a escolha do prestador dos serviços se baseou apenas na demonstração de atividades descritas no currículo do consultor. Além disso, a justificativa do preço se deu apenas com base em tabelas de honorários que não demonstram o porquê da quantidade de horas de serviço estipuladas nos produtos da consultoria e no que consistiriam esses produtos".
O fato é que a pasta vem agindo na ilegalidade para favorecer apadrinhados e parceiros políticos desde quando assumiu em 2015. Ela vem se favorecendo até agora da influencia política, dos promotores públicos (que estão trabalhando muito contra as inúmeras ações judiciais contra a Secult) e da verba publicitária (que limita o que a grande imprensa divulga sobre o GDF).
